quinta-feira, 14 de março de 2024

ESPANCAMENTO DE PM: 7 PRESOS POR TENTATIVA DE HOMICÍDIO

Sete acusados de espancar um policial à paisana no Centro de Campina Grande foram presos em flagrante e vão responder por tentativa de homicídio.
Por enquanto são sete, mas a perspectiva é de que esse número aumente consideravelmente.

O crime ocorreu por volta do meio-dia desta quarta-feira (13/03).
Seis foram presos pela Polícia Militar e um foi preso pela Delegacia de Homicídios.
Um oitavo homem também foi preso pela PC.
Ele aparece nas imagens, mas não foi flagrado espancando o policial, porém contra ele havia um Mandado de Prisão.
As investigações estão sob responsabilidade do delegado Eduardo Almeida e equipe.
As prisões ocorreram ontem e hoje (14).
O CRIME...
Por pouco um policial militar à paisana não foi linchado no Centro de Campina Grande por volta do meio-dia dessa quarta-feira (13/03).
As cenas de violência quase não paravam.
Foi constrangedor e demonstrou que a Praça Clementino Procópio é um local fora da lei.
A pancadaria sofrida pelo policial foi registrada de diversos ângulos por dezenas de “celulares”.
De modo que imediatamente as imagens do espancamento inundaram as redes sociais.
Uma vergonha o que aconteceu.
Foram cenas brutais onde o policial foi agredido por um grupo de pessoas ensandecidas.
Foram chutes, pontapés e socos num só homem que por pouco não foi morto, tanto eram as agressões.         
O policial militar informou que na madrugada do domingo (10) o carro dele foi furtado, no entanto ele teve acesso às imagens e o vídeo mostrava o autor do crime.
Esse acusado foi localizado na Praça Clementino Procópio.        
O cabo disse que “segurou” o suspeito e de imediato foi cercado por um grupo de “frequentadores” da Praça (cerca de dez homens, segundo ele).
De imediato o policial efetuou um disparo para cima.
O PM contou que se passaram dois minutos após o tiro e a Guarda Civil Municipal chegou.
Um dos GMs pediu a arma, o cabo a entregou.
Eu pensando que ia ficar protegido. Quando eu entreguei a arma, os ‘caras’ viram que eu estava desarmado aí se aproveitaram e vieram para cima de mim e não tinha ninguém que segurasse, não”, disse ele.
O policial falou também que “não era para eu ter entregado minha arma. Era pra eu ter efetuado outro disparo... Quando eu entreguei minha arma, vieram tudo pra cima de mim e a Guarda me deixou. A situação foi essa”.
O cabo acrescentou que “se eu ficasse eu ia morrer”.
As cenas da agressão selvagem ocorreram na Rua Jovino do Ó.

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