PC COMPROVA, COM EXAMES DE DNA, 12 ESTUPROS COMETIDOS PELO “ESTUPRADOR DE SANTA RITA”

Foi comprovado através de exames de DNA que um homem preso no dia 04 de abril em Canguaretama/RN é autor de 12 estupros em Santa Rita, na grande João Pessoa.

Ele foi preso numa investida da Polícia Civil da Paraíba e do Rio Grande do Norte.

O Instituto de Polícia Científica da Paraíba foi fundamental para que esses casos não ficassem impunes.

A implantação do Banco de Dados Genéticos, gerenciado pela Polícia Civil da Paraíba a partir da coleta de amostras do DNA de presos sentenciados pela Justiça por prática de crimes hediondos, além de ajudar na elucidação de mais um caso, contribuiu para a identificar o autor de pelo menos doze casos em Santa Rita

Denominado de “estuprador de Santa Rita” ou “tarado de Tibiri”, o maníaco agia à noite e madrugada.

De acordo com o a delegada Sileide Azevedo, coordenadora das Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAMs), as vítimas do investigado têm entre 14 e 54 anos de idade

“Foi um trabalho de investigação incessante, realizado pela Delegacia da Mulher e o IPC, comprovando a autoria desses delitos. Com a prisão desse homem e a quantidade de crimes cometidos, é previsível que, se condenado, ele passará muitos anos preso, longe do convívio social. Em outras palavras, é a Polícia Civil devolvendo à população de Santa Rita, especialmente às mulheres, a sensação de segurança que elas merecem”, disse Sileide.

Já a diretora do IPC, perita Raquel Azevedo, disse que as técnicas modernas de investigação são imprescindíveis para tirar pessoas perigosas de circulação na sociedade, o que, consequentemente, evita que outros crimes sejam cometidos.

“Uma polícia que atua com base na ciência não só aponta o criminoso real do caso investigado, como, por outro lado, exclui outros eventuais suspeitos, evitando injustiças com pessoas inocentes”, destacou Raquel.

Segundo a assessoria da PC/PC, “a Polícia Civil continua investigando possíveis outros crimes cometidos pelo investigado que, por algum motivo, não tenham sido denunciados pelas vítimas. Nesses casos, é importante que a pessoa violentada registre o fato na delegacia”.

(Por www.renatodiniz.com com PC/PB)