sábado, 10 de maio de 2025

PROFESSOR QUE ESTAVA DESAPARECIDO FOI ASSASSINADO E PC PRENDE O ACUSADO DE MATAR E ENTERRAR O CORPO

(PC prende acusado de matar professor e enterrar o corpo)

Foi preso em flagrante na tarde deste sábado (10/05) o acusado de assassinar o professor Gilson Cruz Nunes, 63 anos, e enterrar o corpo da vítima num orquidário em Massaranduba, próximo à Maria da Luz.
O orquidário pertence à vítima.

O preso trata-se “Tércio Alves”, de 29 anos de idade, que confessou o crime na presença de advogado.
O professor Gilson estava desaparecido desde o domingo (04/05).
De acordo com o delegado Ramirez São Pedro, da delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Campina Grande, o acusado “afirmou ter matado a vítima, com um golpe de faca, após desentendimento ocorrido no início da manhã do dia 04 de maio, em sua residência no Bairro Cuité, em Campina Grande”.
Ramirez informou também que “após o crime, o suspeito envolveu o corpo em um lençol e o enterrou no interior de um orquidário pertencente à vítima, localizado na zona rural de Massaranduba”.
Na tentativa de confundir a polícia e sair da linha de “suspeito”, o acusado “se dirigiu à João Pessoa, onde dissimulou a ocorrência de um desaparecimento da vítima na Praia da Penha, suposto afogamento, sendo acionado o Corpo de Bombeiros e o Grupamento Tático Aéreo, que realizaram buscas no mar”, explicou Ramirez.
Conforme o delegado “diante da negativa do encontro do cadáver da vítima, as Delegacias de Homicídios de Campina Grande e de João Pessoa, com o apoio da Unidade de Inteligência da Polícia Civil e CICC, passaram a realizar investigações qualificadas, que culminaram com a prisão do suspeito e encontro do cadáver”.
Por fim Ramirez disse que “o Corpo de Bombeiros foi acionado para a exumação do cadáver, que estava concretado, e as perícias devidas foram realizadas pelo Instituto de Polícia Científica de Campina Grande”.
Ele foi autuado por homicídio qualificado e ocultação de cadáver e será encaminhado à audiência de custódia.
No dia 07 de maio, Tércio registrou Boletim de Ocorrência em Campina onde criou uma narrativa em que levava às autoridades a crer que Gilson tinha se afogado no litoral.
Também afirmou que há oito anos vivia numa união estável com o professor.
Neste Boletim ele "dava detalhes do desaparecimento" insinuando que o professor teria supostamente se afogado na Praia do Seixas.
O professor Gilson Cruz Nunes era presidente da ASPRENNE - Associação dos Servidores Públicos das Regiões Norte e Nordeste.
Desde o desaparecimento do professor que amigos, membros da ASPRENNE e familiares estavam numa busca à procura de Gilson e muitos não acatavam a informação de que ele tivesse desaparecido no litoral.
Na segunda-feira (12) Ramirez concede entrevista sobre o caso.
(Por www.renatodiniz.com com DHPP)
Fotos: Roberto Nascimento Repórter Fotográfico) 

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