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(PC prende acusado de matar professor e enterrar o corpo) |
Foi preso em flagrante na tarde deste
sábado (10/05) o acusado de assassinar o professor Gilson Cruz Nunes, 63 anos,
e enterrar o corpo da vítima num orquidário em Massaranduba, próximo à Maria da
Luz.
O orquidário pertence à vítima.
O professor Gilson estava desaparecido
desde o domingo (04/05).
De acordo com o delegado Ramirez São Pedro,
da delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Campina Grande, o acusado “afirmou
ter matado a vítima, com um golpe de faca, após desentendimento ocorrido no
início da manhã do dia 04 de maio, em sua residência no Bairro Cuité, em
Campina Grande”.
Na tentativa de confundir a polícia e sair
da linha de “suspeito”, o acusado “se dirigiu à João Pessoa, onde
dissimulou a ocorrência de um desaparecimento da vítima na Praia da Penha,
suposto afogamento, sendo acionado o Corpo de Bombeiros e o Grupamento Tático
Aéreo, que realizaram buscas no mar”, explicou Ramirez.
Conforme o delegado “diante da
negativa do encontro do cadáver da vítima, as Delegacias de Homicídios de
Campina Grande e de João Pessoa, com o apoio da Unidade de Inteligência da
Polícia Civil e CICC, passaram a realizar investigações qualificadas, que
culminaram com a prisão do suspeito e encontro do cadáver”.
Por fim Ramirez disse que “o Corpo
de Bombeiros foi acionado para a exumação do cadáver, que estava concretado, e
as perícias devidas foram realizadas pelo Instituto de Polícia Científica de
Campina Grande”.
Ele foi autuado por homicídio qualificado
e ocultação de cadáver e será encaminhado à audiência de custódia.
No dia 07 de maio, Tércio registrou Boletim de Ocorrência em Campina onde criou uma narrativa em que levava às autoridades a crer que Gilson tinha se afogado no litoral.
Também afirmou que há oito anos vivia numa união estável com o professor.
Neste Boletim ele "dava detalhes do desaparecimento" insinuando que o professor teria supostamente se afogado na Praia do Seixas.
O professor Gilson Cruz Nunes era presidente
da ASPRENNE - Associação dos Servidores Públicos das Regiões Norte e Nordeste.
Desde o desaparecimento do professor que amigos, membros da ASPRENNE e familiares estavam numa busca à procura de Gilson e muitos não acatavam a informação de que ele tivesse desaparecido no litoral.
Na segunda-feira (12) Ramirez concede entrevista sobre o caso.
Fotos: Roberto Nascimento Repórter Fotográfico)
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