Um adolescente de 14 anos suspeito de matar os pais e o irmão de 3 anos em Itaperuna foi apreendido por policiais civis da Delegacia de Itaperuna, Norte do estado do Rio de Janeiro.
As vítimas foram identificadas como Inaila Teixeira, 37
anos; e Antônio Carlos Teixeira, 45 anos.
A criança de três anos não teve o nome
divulgado.
O adolescente confessou com frieza aos
agentes da Polícia Civil que assassinou as vítimas.
Ele foi localizado nesta terça (24/06).
Segundo a polícia, o crime teria ocorrido
porque os pais do adolescente o proibiram de viajar para o Mato Grosso para
encontrar uma suposta namorada.
As investigações ainda apontam que ele
jogou os corpos na cisterna da casa para ocultá-los
O delegado responsável pelas
investigações, Carlos Augusto Guimarães, afirma que a apuração começou após a
avó do adolescente ter ido com ele à delegacia para registrar o desaparecimento
dos pais.
Os policiais foram até o local,
descobriram os corpos na cisterna e levaram o menor de idade à delegacia, onde
ele confessou os crimes.
Durante as investigações, os policiais
sentiram forte cheiro e encontraram os corpos.
As investigações apontaram que o crime
ocorreu no último sábado (21).
Após ter sido contrariado sobre ir para
outro estado, ele pegou a arma do pai e atirou contra as vítimas enquanto elas
dormiam.
O adolescente vai responder por fato
análogo aos crimes de triplo homicídio e ocultação de cadáver.
Detalhes da execução
O adolescente contou à polícia que dormia
no quarto dos pais por ser o único com ar-condicionado.
Para permanecer
acordado, ingeriu um suplemento pré-treino e esperou todos dormirem.
A arma do
crime, pertencente ao pai, estava escondida sob o colchão do casal.
Após executar os familiares, ele usou
produtos de limpeza para disfarçar os rastros e arrastou os corpos até a
cisterna, localizada a poucos metros do quarto.
A arma foi posteriormente encontrada na
casa da avó, que a recolheu após localizá-la na residência do neto, temendo que
ele se ferisse.
Os investigadores acreditam que ela não tinha conhecimento do
crime.
"Ele foi
extremamente frio”.
(Com Band e g1 RJ)
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