terça-feira, 29 de julho de 2025

JUSTIÇA DA PB BLOQUEIA MAIS DE 3 MILHÕES DE REAIS DE EMPRESAS QUE ERAM UTILIZADAS POR ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA

A Polícia Civil da Paraíba e o Ministério Público estadual conseguiram na justiça o bloqueio de quase “3 milhões de reais” que estavam em contas bancárias de 26 investigados presos pela Operação Hope, deflagrada no dia 23 de julho deste ano, na grande João Pessoa, em Campina Grande e em Remígio.

A maior parte desse dinheiro estava em nome de empresas supostamente “fantasmas”, registradas no Amazonas e em São Paulo.
Com o apoio da Polícia Civil do Amazonas, a Operação Hope detectou uma suposta distribuidora de bebidas no município de Tabatinga (AM), localizado na tríplice fronteira entre Brasil, Colômbia e Peru.
Utilizada para movimentar o dinheiro do tráfico de drogas, a empresa – em cujo endereço havia um galpão vazio – teve R$ R$ 2.755.972,40 bloqueados pela justiça, com base nas investigações da operação.
No interior de São Paulo, outra empresa que também teve contas bloqueadas apresentava como atividade a manutenção de máquinas e equipamentos.
Dela, a justiça bloqueou a quantia de “800 mil reais”.
E mais de “100 mil reais” foram bloqueados de contas pessoais dos investigados presos.
Além dos valores em dinheiro, a operação apreendeu dez veículos da organização criminosa, impactando em mais de “3 milhões de reais” em prejuízos para a organização criminosa.
OPERAÇÃO HOPE
Uma operação da Polícia Civil e do Ministério Público da Paraíba cumpriu 25 mandados de prisão, além de outros 45 mandados judiciais.
A operação aconteceu nas cidades de João Pessoa, Santa Rita, Conde, Campina Grande e Remígio.
No total, foram 200 agentes envolvidos na operação, cujas investigações tiveram início em 2024.
Em janeiro de 2025, as investigações chegaram a uma das lideranças do grupo criminoso, na zona rural de Campina Grande. A partir desta prisão, segundo a Polícia Civil, foi possível identificar toda a rede logística e operacional do grupo.
A investigação é conjunta entre a Policia Civil da Paraíba, por meio da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), Delegacia Especializada de Combate à Circulação e Comercialização Ilegal de Arma de Fogo, Munições e Explosivos (Desarme) Unidade de Inteligência (Unintelpol), e do Ministério Público da Paraíba, através do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco).
A operação tem o apoio da Secretaria da Administração Penitenciária e da DIOP - Diretoria da Unidade de Operações da Polícia Civil.
(Por Assessoria PC/PB)

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