quarta-feira, 17 de dezembro de 2025

EX-POLICIAL MILITAR APONTADO COMO CHEFE DE ESQUEMA DE FRAUDES EM CONCURSOS PÚBLICOS MORRE NA PB

O ex-policial militar Wanderlan Limeira dos Santos, apontado pela Polícia Federal como líder de um esquema de fraudes em concursos públicos, morreu nesta terça-feira (16/12), em Patos, no Sertão da Paraíba.

A informação da morte foi confirmada pelo Hospital Regional de Patos, onde ele estava internado.
De acordo com o informado pelo hospital, Wanderlan Limeira sofria com problemas de coagulação.
As causas da morte foram identificadas como choque não especificado, choque hipovolêmico e coagulopatia não especificada.
Além de ser investigado pelo esquema de fraudes em concursos públicos, Wanderlan respondia por crimes como homicídio, peculato (roubo ou desvio de dinheiro ou bens públicos), concussão (quando um funcionário público exige dinheiro ou vantagem indevida, usando a autoridade do cargo), roubo majorado (com agravantes), abuso de autoridade e uso de documento falso.
'MÁFIA DOS CONCURSOS'
A Polícia Federal afirma que o esquema criminoso era chefiado pelo ex-policial militar Wanderlan Limeira de Sousa, expulso da corporação em 2021 e já condenado por tortura de adolescente dentro de viatura.
Ele nasceu em Patos, no Sertão da Paraíba, e tinha 44 anos.
As investigações apontaram fraudes no Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) de 2024 e em certames das Polícias Civis de Pernambuco e Alagoas, Universidade Federal da Paraíba, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil.
Ainda segundo a PF, Wanderlan teria se inscrito no CNU apenas para provar aos “clientes” que o sistema de fraude era eficiente.
E conseguiu: foi aprovado para o cargo de auditor fiscal do trabalho, que tem o maior salário inicial, de R$ 22,9 mil.
No entanto, após o resultado, não compareceu ao curso de formação.
No dia 2 de outubro deste ano, a Polícia Federal deflagrou uma operação para cumprir Mandados de Busca e Apreensão e desarticular o grupo criminoso na Paraíba, Pernambuco e Alagoas.
O ex-policial foi alvo de um mandado de prisão preventiva, que na época foi cumprido dentro de um hospital em Campina Grande.
(Por g1 PB)

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