O cantor e compositor Lindomar Castilho
morreu neste sábado (20/12), aos 85 anos.
A informação foi compartilhada pela filha,
Lili De Grammont, que não divulgou a causa da morte.
Nascido em 1940, em Rio Verde, Goiás,
Lindomar Castilho ficou conhecido como “Rei do Bolero” e “Namorado de las
Américas”.
Ele se tornou um dos maiores intérpretes do gênero na música
brasileira, com canções que tinham como tema principal a desilusão amorosa.
A trajetória artística, no entanto, também
foi marcada por um crime que chocou o país.
Na década de 1980, Lindomar Castilho matou
a ex-mulher, a também cantora Eliane de Grammont, durante uma apresentação.
“Meu pai partiu! E como qualquer ser
humano, ele é finito, ele é só mais um ser humano que se desviou com sua
vaidade e narcisismo. E ao tirar a vida da minha mãe também morreu em vida. O
homem que mata também morre. Morre o pai e nasce um assassino, morre uma
família inteira”, afirmou Lili ao anunciar a morte.
Eliane se apresentava no Café Belle
Époque, acompanhada por Carlos Randall ao violão, quando o ex-marido entrou no
local, dirigiu-se ao palco e disparou cinco vezes.
O cantor foi condenado pela Justiça a 12
anos de prisão e, em 1988, conseguiu liberdade condicional.
Ao longo da carreira, Lindomar Castilho
lançou mais de 30 discos, sendo 20 deles no exterior.
Em 2001, 'Você É Doida Demais' foi
escolhida como tema do seriado 'Os Normais', da Rede Globo.
Já em 2011, 'Eu Vou Rifar Meu Coração' deu
título ao documentário de Ana Rieper (1975), que aborda o imaginário romântico
brasileiro presente na chamada música “brega”.
(SBT News)

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