"Trago os postulados que em mim foram moldados desde a gênese:
independência, imparcialidade e justiça”.
As
palavras foram proferidas pelo novo desembargador do Tribunal de
Justiça da Paraíba, Ricardo Vital de Almeida, empossado na
madrugada desta quinta-feira (06/09), imediatamente após o processo
de escolha, que se deu durante 14 horas de sessão do Pleno.
O
desembargador empossado obteve a maior pontuação (1.330,75) entre
os 19 juízes que concorreram ao cargo.
O
novo desembargador foi conduzido ao Pleno para solenidade de posse
pelos desembargadores Fred Coutinho e Maria das Graças Morais
Guedes.
A sessão foi presidida pelo desembargador Joás de Brito
Pereira Filho, chefe do Poder Judiciário estadual.
Em
nome de toda a Corte, a desembargadora Maria de Fátima Morais
Bezerra Cavalcanti deu as boas vindas ao novo membro, proferindo as
palavras de saudação e enaltecendo a competência do empossado.
Num
tom de aconselhamento, a desembargadora recomendou ao empossado,
principalmente, humildade.
"Passar
a ser magistrado de 2º grau é uma honra, mas não perca de vista os
princípios comportamentais, que são os mesmos de antes, agora e
depois. A responsabilidade aumenta, mas, também, o dever que caminha
ao seu lado. Apenas uma recomendação: seja humilde. O homem pode
ter o porte de um rei, a postura de um fidalgo, mas deve ostentar um
coração de vassalo”, declarou.
A
ascensão do magistrado também foi destacada pelo procurador de
Justiça, Alcides Jansen, que falou em nome do Ministério Público.
Pela
Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Paraíba (OAB-PB), discursou
a advogada e esposa do empossado, Aliana Fernandes Vital de Almeida,
que destacou o processo democrático como a escolha foi feita, bem
como as características do novo membro do TJPB.
Ao
fazer uso da palavra, o desembargador empossado enfatizou a
importância de se ter em mente o afastamento de vaidades, orgulhos e
até de ciúmes e sentimentos que signifiquem um empecilho ao
jurisdicionado.
Ao
final, agradeceu, também, aos colegas que com ele concorreram à
vaga.
"Estou certo de que qualquer um deles que tivesse
ascendido a esta consciência nova, que traz tantas
responsabilidades, estaria bem representada a nossa magistratura”.
(TJPB)
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