terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

“EXISTE UMA FORTE CARTELIZAÇÃO”, DIZ PRESIDENTE DA CPI DOS COMBUSTÍVEIS SOBRE POSTOS DE CAMPINA GRANDE

*Sindicato dos postos afirma que CPI não foi isenta
*Relatório final da Comissão será apresentado na próxima quinta-feira
A dois dias da apresentação do relatório final da CPI dos Combustíveis, o presidente da Comissão e vereador Alexandre do Sindicato (PHS) não tem dúvida.

Para ele, há a prática de cartel na venda de combustíveis em Campina Grande.
O vereador informou, porém, que ainda não teve acesso ao documento final da Comissão, que está sendo elaborado pelo vereador (relator) Luciano Breno (PPL).
Tenho minhas convicções de tudo o que nós apuramos nesse trabalho, que foi feito há mais de seis meses, de que em Campina Grande existe uma forte cartelização. Isso é comprovado não somente por mim, mas também pelo Ministério Público, que autuou meses atrás 42 postos por prática lesiva ao consumidor”, observou Alexandre, acrescentando que espera que o “relatório venha com essas informações”.
O documento final da Comissão será encaminhado para o Ministério Público, Receita Federal e para outros órgãos que fiscalizam a prática de cartel.
Em setembro do ano passado o Ministério Público autuou 42 postos de combustíveis da cidade por alinhamento de preços.
Os dados foram incluídos nas informações da CPI e devem ajudar os vereadores a fundamentarem o relatório final.
SINDICATO DOS POSTOS DE COMBUSTÍVEIS QUESTIONA ISENÇÃO
O presidente do Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Interior da Paraíba, Bruno Agra, assegura que não há a prática de cartel na comercialização de combustíveis na cidade.
Ele também questionou a isenção da CPI ao longo dos últimos meses.
A CPI não foi isenta. Nós temos um segmento que é fiscalizado pela Agência Nacional de Petróleo, pelo Ministério Público e por outros órgãos. E esses órgãos jamais constataram isso”, argumentou.
Nós não temos preços abusivos. O grande vilão são os tributos e a CPI não chegou a essa constatação”, completou Bruno Agra.
A CPI dos combustíveis foi aprovada no início de abril de 2019, mas só foi instaurada no fim de maio.
De lá para cá os vereadores coletaram documentos e ouviram representantes de distribuidoras e de órgãos que fiscalizam o setor na cidade.
(Por Pleno Poder – Jornal da Paraíba)

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