quinta-feira, 10 de novembro de 2022

NA CADEIA: PC PRENDE DUPLA SUSPEITA DE CINCO ASSASSINATOS

Uma ação da 11ªDelegacia Seccional de Polícia Civil de Queimadas com apoio da Delegacia de Roubos e Furtos de Campina Grande resultou, nesta manhã de quinta (10/11), nas prisões de dois suspeitos de cinco assassinatos.

A “Operação Olhos da Lei 2” cumpriu os Mandados de Prisão Preventiva e de Busca e Apreensão no distrito Pedro Velho, em Aroeiras, no Agreste.
Os crimes ocorreram entre os meses de agosto e setembro deste ano em Natuba, na divisa da Paraíba com Pernambuco, e no próprio território pernambucano.
Cerca de vinte policiais participaram da investida.
A delegada Suelane Guimarães, coordenou a operação.
O delegado seccional Iury Givago informou que “esses crimes seriam vinculados à dívidas de drogas. Essas pessoas (os presos) são suspeitas de mandar matar e de executar essas vítimas. A delegada Suelane Guimarães represou à Comarca de Umbuzeiro e os Mandados foram expedidos em outubro e hoje foi o momento para o cumprimento aos Mandados”.
Numa das residências a PC encontrou um revólver, porções de droga e cerca de “4 mil reais”.
Sobre o dinheiro delegado foi enfático pois o dinheiro estava com “uma pessoa que não trabalha e não produz absolutamente nada!”.
Iury disse que “a suspeita é que essas pessoas são traficantes de droga e mandam matar aqueles que não pagas as suas dívidas”.
Os suspeitos foram identificados como Gilmar Serafim, de 28 anos, albergado, e José Ruan, de 21.
Givago chamou atenção para um detalhe: os últimos dez homicídios registrados na 11ªDSPC ocorreram na região compreendida entre Aroeiras e Natuba.
Muita gente que é ‘apenado’ em Pernambuco vem morar na Paraíba. É uma divisa ‘aberta’ e que a lei do silêncio impera (impera o medo na região). Pra Polícia trabalhar é muito difícil. Os policiais têm feito incursões na região para coletar informações dos crimes que ali acontecem, mas nosso Núcleo de Homicídios tem conseguido identificar as organizações criminosas e seus componentes, identificar os crimes e elucidar os homicídios”.
SILÊNCIO DOS PRESOS...
A regra hoje dos presos é manter-se em silêncio e só falar em juízo e aí cabe a nós policiais comprovarmos as teses que apresentamos à justiça que são feitos através de analises dos meios de obtenção de provas (busca e apreensão, com analises de equipamentos eletrônicos, entre outros), concluiu o delegado.
(Por www.renatodiniz.com)

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