Priscila dos Santos Silva, a terceira pessoa que estava foragida e suspeita de participar no caso do golpe que atraía investidores do cultivo de hidropônicos ao prometer lucros acima da realidade do mercado financeiro se entregou à polícia nesta segunda-feira (09/09).
Ela estava foragida, se entregou à
polícia e foi ouvida na Delegacia de Defraudações e Falsificações de João
Pessoa.
De acordo com as investigações, a empresa
tinha como carro-chefe a plantação de tomate, por isso o caso está sendo
conhecido como 'Golpe do Tomate', e a fraude cometida pelo suspeito, Nuriey
Castro, pode ter causado um prejuízo de mais de “120 milhões de reais” nos
últimos dois anos.
Nuriey Castro é apontado pelas vítimas
do golpe como sendo um funcionário responsável pela captação e distribuição de
valores da empresa Hort Agreste, localizada em Lagoa Seca, na região Agreste da
Paraíba.
Ele foi preso em 4 de setembro.
Priscila dos Santos Silva, que também é
acusada de participação no golpe, teve alvo de mandado de prisão emitido em 3
de setembro, mas estava foragida.
A defesa de Priscila foi procurada pelo g1 e não emitiu um posicionamento.
A 7ª Vara Criminal decretou a prisão
preventiva e o bloqueio de contas e bens dos dois através da decisão do juiz
Geraldo Emílio Porto, que foi assinada na segunda-feira (02).
O empresário Jucélio Pereira de Lacerda
foi preso em fevereiro na zona rural de Lagoa Seca, região de Campina Grande,
por suspeita de estelionato qualificado e formação de quadrilha, em um esquema
de investimentos em cultivo de hortaliças hidropônicas em que ele não efetuava
os retornos prometidos.
Ele foi preso por força de um mandado de
prisão preventiva expedido pela Justiça.
De acordo com as investigações, o
suspeito possui uma fazenda de cultivo de hortaliças hidropônicas, que são
vegetais plantados na ausência de solo, apenas com água e nutrientes
necessários.
Ele oferecia investimentos nesse
cultivo, com a justificativa de que a manutenção do plantio é cara, e prometia
em troca lucros acima da realidade do mercado financeiro.
Quando chegava a época do investidor
começar a receber seus retornos financeiros, os pagamentos não eram efetuados.
O g1 teve acesso a um boletim de
ocorrência feito por uma das vítimas do golpe contra o empresário.
Segundo a denúncia, foram prometidos
rendimentos mensais de 7% para Tomate Tipo 1 durante 12 meses e 10% para Tomate
Tipo 2 durante 24 meses.
Após os prazos informados, o investidor
teria acesso ao percentual de 30% a título de participação nos lucros.
O denunciante alega que investiu e
realizou o pagamento de mais de R$ 180 mil em outubro de 2023, mas desde o dia
15 de novembro não vem recebendo seus pagamentos.
(g1 PB)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.