A polícia civil prendeu nesta sexta-feira (25/07) Matteos França Campos, de 32 anos, filho da professora Soraya Tatiana Bomfim França.
Ele confessou à polícia ter matado a mãe
durante uma briga motivada por dívidas contraídas por ele com casa de aposta e
crédito consignado.
A prisão de Matteos ocorreu na casa do pai
dele.
O corpo de Soraya foi encontrado no último
dia 20 perto de um viaduto em Vespasiano, na Grande Belo Horizonte, coberto por
um lençol, seminu e com marcas de violência sexual e queimaduras.
De acordo com a polícia, no entanto, o
filho fez uma simulação de crime sexual para não ser associado ao assassinato.
A polícia informou em entrevista coletiva
no fim da tarde desta sexta-feira (25) que o suspeito agiu sozinho.
Ele disse que matou a mãe enforcada
durante uma discussão o por "questões financeiras"
dentro do apartamento em onde moravam. No mesmo dia, colocou o corpo no
porta-malas do carro dela e o deixou perto do viaduto.
O QUE O SUSPEITO DISSE INICIALMENTE
À POLÍCIA
Matteos França Campos contou à polícia,
inicialmente, que saiu de casa na noite de quinta-feira (17) para uma viagem à
Serra do Cipó.
Segundo ele, aquele teria sido o último
dia que viu a mãe em casa. Ela estaria sentada no sofá da sala, de camisola
cinza.
Na manhã de sexta, as mensagens de Matteos
não teriam chegado.
O filho relatou à PM que pediu a uma tia
que fosse até o apartamento para verificar, mas ela não foi atendida.
Ainda segundo o relato, o homem pediu que
um chaveiro abrisse a porta da residência para sua tia.
Após a abertura, a tia verificou que não
havia ninguém na casa.
SEM SINAIS NA RESIDÊNCIA
Dentro do apartamento não havia sinais de
arrombamento ou violência.
O carro da professora permanecia na
garagem, mas o celular, óculos e chaves não estavam no local.
O filho da vítima disse que tentou
rastrear a localização dela por meio do telefone, mas não conseguiu.
Disse ainda que chegou a entrar em contato
com hospitais e foi com o pai, ex-marido da vítima, até uma das unidades
médicas para buscar possíveis informações.
No entanto, não havia registro de entrada
no hospital.
Além disso, pai e filho entraram em
contato com amigas de Soraya e com o Instituto Médico Legal (IML), mas não
obtiveram nenhuma informação antes do corpo da vítima ser encontrado.
(Do g1 MG)
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