terça-feira, 23 de setembro de 2025

JUSTIÇA DA PARAÍBA DECIDE MANTER PRISÃO DE HYTALO SANTOS E MARIDO APÓS JULGAMENTO DE HABEAS CORPUS

O Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) decidiu, nesta terça-feira (23/09), manter preso o influenciador Hytalo Santos e o marido dele, Israel Nata Vicente, após analisar um pedido de habeas corpus.
O julgamento aconteceu na Câmara Criminal, em João Pessoa.

O desembargador relator do caso, João Benedito, disse em seu voto para manter a prisão que apesar de não haver medidas cautelares contra os investigados, a ida de Hytalo Santos e do marido para São Paulo durante investigações pode ser considerado um problema, porque o período de ambos no estado se "estendeu" e aconteceu muito próximo ao período de buscas e apreensões na casa do influenciador.
Em seu voto, ele também citou que o pedido de Prisão Preventiva foi fundamentado com provas, testemunhas, relatos e outros aspectos que não são somente matérias jornalísticas, como os advogados haviam alegado no pedido de soltura.
Eu estou entendendo que é necessário manter a prisão pelo menos por enquanto. Há necessidade de produzir provas em audiência, porque se não a prova vai ficar efetivamente prejudicada”, afirmou o desembargador João Benedito durante a sessão.
O desembargador Carlos Beltrão seguiu o relator integralmente e acrescentou que nas investigações e no pedido de prisão preventiva existe provas para manter a prisão.
O desembargador Joás de Brito também seguiu o relator, resultando em uma votação unânime na Câmara Criminal para manter a prisão.
Hytalo Santos e marido foram presos em São Paulo no dia 15 de agosto.
Depois, foram transferidos para o Presídio do Róger, onde estão detidos de forma preventiva desde o dia 28.
Eles são investigados por tráfico de pessoas e exploração de menores por conta da produção de conteúdo para as redes sociais com a presença de menores de idade.
A defesa de Hytalo Santos entrou com o pedido de habeas corpus na Justiça da Paraíba com a alegação de que a prisão preventiva estava baseada em matérias jornalísticas, sem provas robustas ou risco de fuga do casal.
Antes do pedido de liberação ter sido julgado pela Câmara do Tribunal de Justiça nesta terça-feira, inicialmente uma juíza de plantão negou a soltura e, posteriormente, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) também indeferiu a liberdade do casal, após recurso. Também foi negado, nas duas oportunidades, o relaxamento da prisão e substituição para medidas cautelares.
(Do g1 PB)

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