Um motorista por aplicativo que buscou Davi Piazza Pinto, que confessou ter matado o próprio filho autista e deficiente visual de 11 anos, foi ouvido pela Polícia Civil nesta terça-feira (04/11).
De acordo com a Polícia Civil, ele foi
ouvido na condição de testemunha e nenhuma suspeita relacionada ao crime pesa
contra ele por enquanto.
O motorista foi responsável por buscar o
suspeito em uma área de mata no Bairro Colinas do Sul, na última sexta-feira
(31/10).
O corpo do garoto Arthur Davi foi
encontrado no sábado (1º) e o homem se entregou à polícia no domingo (2).
O homem disse para as autoridades que
cometeu o crime porque não queria pagar pensão alimentícia.
Segundo o delegado Thiago Cavalcanti,
responsável pelas investigações, dois motoristas foram responsáveis por levar e
trazer o suspeito do local de desova do corpo do garoto após o homicídio, ambos
enquanto realizavam o serviço no aplicativo.
O que foi ouvido disse que fazia viagem de
rotina e ele mesmo se apresentou para prestar esclarecimentos.
O homem procurou a polícia após, segundo
as investigações, ter visto a foto do homem que confessou ter cometido o crime
na televisão e reconhecer que realizou uma viagem pelo aplicativo.
O motorista
que levou o homem para o local de desova ainda não foi localizado.
"Ainda não concluímos as
investigações, precisamos obter outras informações para entender toda a
dinâmica do crime, mas ele retornou com o motorista por aplicativo, onde ele
enterrou a criança, até o imóvel que estava", disse o delegado.
O corpo foi encontrado dentro de um saco
plástico preto, parcialmente coberto por terra, em uma cova rasa.
(g1 PB)

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