A Polícia Civil do Rio de Janeiro negou que a "Japinha do CV", identificada como "Penélope", tenha morrido durante a megaoperação realizada nos Complexos da Penha e do Alemão, no último dia 28/11.
As autoridades afirmaram que, na verdade,
a imagem compartilhada nas redes sociais e em grupo de policiais era do corpo
do suspeito Ricardo Aquino dos Santos, de 22 anos, natural da Bahia, com dois
mandados de prisão ativos.
A família de Penélope, apontada como uma
das combatentes de confiança do Comando Vermelho, chegou a lamentar a morte da
mulher em postagens nas redes sociais e compartilhar a imagem do "suposto
corpo".
No entanto, o nome dela não apareceu nas
listas oficiais divulgadas pelo governo do Rio de Janeiro.
"Diferentemente do que foi
divulgado na mídia e em redes sociais, não havia nenhuma mulher entre os
opositores mortos na Operação Contenção. A imagem compartilhada era do corpo de
Ricardo Aquino dos Santos, de 22 anos, natural da Bahia. Contra ele, que tinha
histórico criminal na Bahia, havia dois mandados de prisão ativos",
diz a nota.
Na época, a irmã de Penélope chegou a
fazer um apelo nas redes sociais para que as imagens da “mulher morta” não
fossem divulgadas.
“Por favor, parem de postar as fotos
dela morta. Eu e minha família estamos sofrendo muito”, escreveu em uma
publicação no Instagram.
QUEM É PENÉLOPE, A "JAPINHA DO
CV'
"Japinha" era apontada pela
polícia como "linha de frente" do CV (Comando Vermelho) e uma
combatente de confiança da facção carioca.
Na época da "suposta morte", foi
levantado a informação de que a mulher teria resistido à abordagem policial e
atirado contra agentes durante a operação, que resultou na morte de 121
pessoas.
No momento da ação policial, ela vestia
uma "roupa camuflada" e teria morrido com um "tiro no
rosto".
No entanto, essa roupa seria do jovem
baiano Ricardo, morto durante a megaoperação.
(CNN)


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