A Polícia Civil de Goiás deflagrou uma operação em Luziânia contra uma organização criminosa especializada em agiotagem, extorsão e lavagem de dinheiro.
A “Operação Mão de Ferro” cumpriu mais de
10 Mandados de Busca e Apreensão e nove Mandados de Prisão, e contou com o
apoio da Polícia Militar de Goiás.
Em apenas dois anos, a organização
movimentou mais de “7 milhões de reais” oriundos das práticas ilícitas, como cobranças
de juros abusivos e por ordem judicial, todo esse montante foi bloqueado das
contas dos investigados visando reparação.
Foram presos uma advogada, três policiais
militares e empresários.
Os métodos violentos de cobrança chamaram
a atenção.
As vítimas foram intimidadas com uso de
armas, ameaças e até agressões físicas e pressão psicológica.
Os próprios envolvidos gravavam vídeos.
Dois dos militares presos são os sargentos
Miguel Roberto Mendonça e Herbert Francisco Póvoa.
A advogada trata-se de Tatiane Meireles,
mulher de Hebert.
Ela já foi presidente da comissão de Direitos Humanos da cidade.
O policial aparece num vídeo ameaçando e agredindo um
homem com um taco de beisebol (veja acima).
“Você vai ver como funciona em Goiás”.
Em outro vídeo, o sargento ameaça um homem
com duas armas de fogo, enquanto a vítima chora e pede desculpas.
"Ajoelha, ajoelha, agora!".
A Polícia Militar de Goiás informou que as
medidas administrativas já foram adotadas e seguirão em estrita observância às
normas internas.
A Ordem dos Advogados do Brasil - Seção
Goiás (OAB-GO) também se pronunciou sobre o caso e determinou o afastamento
preventivo da profissional de suas funções institucionais.
(Com Agência Cora, g1 GO e Mais Goiás)
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