*Polícia não enxerga falhas de segurança
no recinto de zoológico
A leoa que atacou o jovem Gerson de Melo
Machado, de 19 anos, voltou ao recinto do Parque Arruda Câmara, conhecido como
Bica, em João Pessoa.
Gerson morreu após o
ataque.
O retorno ocorreu na tarde desta
quinta-feira (04/12), após quatro dias em isolamento.
As informações foram confirmadas pelo
parque.
Segundo a Bica, mesmo com a volta para o
recinto, a leoa vai continuar sendo acompanhada com pela equipe
multidisciplinar.
No primeiro dia de isolamento, ela apresentou sinais de
estresse, mas gradativamente apresentou melhoras.
Pelas imagens, é possível observar que o
animal retornou ao recinto em passos lentos e de reconhecimento.
Segundo informações da Bica, Leona nasceu
no Parque Zoobotânico Arruda Câmara em 2006, filha de Darah e Sadam.
Foi criada
junto com os pais até o óbito de ambos.
Depois da morte dos pais, ela chegou a
conviver com Simba, um leão macho que viveu alguns meses no mesmo recinto, mas
ele também morreu e, depois disso, ela ficou sozinha.
Há 3 anos, a Bica chegou a receber uma
leoa de Teresina, mas ela teve que ficar separada de Leona, pois não houve
interação entre as duas.
POLÍCIA NÃO ENXERGA FALHAS DE
SEGURANÇA NO RECINTO DE ZOOLÓGICOA Polícia Civil não enxergou falhas de
segurança no recinto do Parque Arruda Câmara onde Gerson morreu após entrar e ser atacado pela leoa.
As informações foram confirmadas pela
delegada Josenise Andrade, que faz as investigações preliminares do caso.
Josenise informou que enxerga que não
houve falhas, pois considera o ocorrido como um fato atípico e que as
informações preliminares que recebeu dão conta de que o recinto da leoa obedece
a todos os critérios técnicos.
Conforme a delegada, ela é responsável
pelo primeiro momento do inquérito sobre o caso, pois esteve presente no
plantão da polícia no domingo (30/11), dia da morte do jovem.
Por isso, ela preliminarmente solicitou
exames de perícia no recinto da leoa e no corpo de Gerson de Melo.
Foi informado também que ela solicitou
imagens de câmeras de segurança no local.
No entanto, como o caso não se trata de um
homicídio e a delegacia dela cobre os casos de assassinatos, o inquérito deve
ser remetido para a Superintendência da Polícia Civil no estado, que define a
nova delegacia para encaminhar o inquérito.
A delegada disse que, comumente, casos
assim são remetidos para delegacias distritais.
Se for o caso, o inquérito deve ficar sob
a responsabilidade de 2ª Delegacia Distrital de João Pessoa, localizada no
Centro.
(Do g1 PB)

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