domingo, 7 de dezembro de 2025

FEMINICÍDIO: SOLDADO DO EXÉRCITO MATA CABO E ATEIA FOGO NO CORPO DELA DENTRO DE QUARTEL

O soldado do Exército Kelvin Barros da Silva de 21 anos, confessou ter matado a cabo da mesma instituição Maria de Lourdes Freire Matos, 25.
O crime foi cometido na tarde desta sexta-feira (5/12), no 1º Regimento de Cavalaria de Guardas (RCG), que fica no Setor Militar Urbano.

Kelvin, e a cabo eram parte desta unidade que faz a guarda das instalações da Presidência da República.
Ela também era saxofonista da banda do regimento, que também realiza o cerimonial militar.
Segundo o delegado Paulo Noritika, da 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte), uma equipe da DP foi até o local após a Polícia Civil (PCDF) ser acionada.
O delegado disse que os agentes confirmaram se tratar de um femin1cídio.
A vítima foi vista pela última vez na fanfarra, na companhia de um soldado, então suspeito, que não foi encontrado no local com a chegada dos agentes”, afirmou Noritika.
De acordo com ele, policiais partiram em busca de Kelvin Barros, que foi localizado e confessou a autoria do crime.
Em depoimento, ele disse que tinha um relacionamento extraconjugal com a vítima e que, após uma discussão, em que a mulher exigiu que ele terminasse com a atual namorada e a assumisse, conforme prometido pelo autor, a vítima teria sacado sua arma de fogo”, comentou.
O homem teria segurado a pistola enquanto ela tentava municiá-la. Enquanto isso, ele teria conseguido alcançar a faca militar da vítima, que estava em sua cintura, e a atingiu, profundamente, na região do pescoço”, detalhou o delegado.
Paulo Noritika afirmou ainda que a vítima foi encontrada com a arma branca ainda no local da lesão. 
Depois disso, no desespero, ele pegou um isqueiro e álcool, incendiando a fanfarra em seguida e fugindo do local, levando a pistola consigo e se desfazendo dela”, disse.
A família de Maria de Lourdes Freire rechaçou a história contada em depoimento pelo suspeito do crime, Kelvin Barros.
À polícia, ele alegou uma discussão motivada pelo suposto relacionamento extraconjugal entre os dois.
A alegação é tida como mentirosa pela família da vítima. 
Ao Correio, um primo de Maria negou que ela tenha tido qualquer relacionamento com Kelvin e supôs uma possível perseguição do autor contra a militar. 
Pessoas do quartel próximas à Maria também relataram à reportagem que Kelvin se mascarava de “bom samaritano” e se aproveitava das recém-chegadas. Maria estava no Exército havia cinco meses.
(Com informações do Correio Braziliense)

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