quinta-feira, 20 de setembro de 2018

RIFA PARA AJUDAR NOS SALÁRIOS DE POLICIAIS PUNIDOS NA PARAÍBA. ENTENDA

A ASPOL – Associação dos Policiais Civis de Carreira da Paraíba está realizando uma rifa para completar o salário de dois Agentes de Investigação que foram punidos quando lutavam, ao lado de mais de 100 policiais, por melhorias nas condições de trabalho.
A paralisação ocorreu em um dia de dezembro do ano passado e de acordo com a ASPOL os policiais punidos serviram como espécie de “bodes expiatórios”
O site Paraíba em QAP (www.paraibaemqap.com.br) relatou o caso em postagem nesta terça-feira (18/09). 
"Em dezembro de 2017, a Associação encabeçou um dia de paralisação em frente às delegacias, como forma de chamar atenção para a falta de equipamentos básicos na corporação (como coletes balísticos, por exemplo), além de lamentar 'o estado que paga o pior salário aos policiais civis no Brasil', dentre outras dificuldades enfrentadas pelos policiais.
Apesar de, segundo a ASPOL, aquelas míseras 24 horas de movimento terem sido programadas dentro das exigências legais, mais de 100 policiais que participaram da ação foram punidos 'sem qualquer critério legal', tendo como punição um dia de falta e, consequentemente, algo em torno de '120,00 reais' descontados no salário.
E para dois desses Investigadores, a sentença foi ainda mais pesada: um mês de suspensão, o que significa metade do salário a menos no contracheque de setembro.
Para quem já recebe a pior remuneração do país, a vingança impacta como um tiro em um corpo sem proteção torácica”.
O texto segue informando que em virtude dessa punição a ASPOL está organizando com os associados e amigos a realização de uma ‘rifa’.
A cartela custa apenas “10,00 reais”, cujo montante servirá para completar o desfalque no salário dos dois policiais ‘condenados’.
"Segundo a ASPOL, essa punição específica no bolso dos Investigadores se deu por causa de um atrito envolvendo esses dois policiais e um delegado, dentro de uma delegacia em Campina Grande.
Um vídeo que registrou o bate-boca seria a prova de que o ‘superior hierárquico’ também agrediu os Investigadores, porém o ‘chefe’ não teria sido alcançado pela sentença que tentou deixar os policiais ainda mais pobres este mês”, completa o texto do www.paraibaemqap.com.br”.

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