quarta-feira, 1 de abril de 2020

SEAP ADOTA MEDIDAS CONTRA COVID-19 NAS UNIDADES PRISIONAIS

Por meio das Gerências que compõem o Sistema Penitenciário na Paraíba, medidas de prevenções sanitárias, implantação de novas alas e ações coletivas para fabricação de máscaras e materiais de limpeza estão sendo adotadas em todas as unidades prisionais do Estado.

Em João Pessoa, uma das ações é a adaptação da Penitenciária de Segurança Média Juiz Hitler Cantalice com equipamentos médicos, para realizar o pronto atendimento aos apenados que apresentem os sintomas do coronavírus.
Uma equipe plantonista do Programa Saúde Penitenciária (PSP) está 24 horas disponível para atender os casos suspeitos. Foi determinado pela Secretaria que em cada unidade prisional seja disponibilizada uma sala para o isolamento imediato para o apenado que apresente sintomas do Covid-19.
A Secretaria de Estado da Administração Penitenciária solicitou ao Departamento Penitenciário Nacional (Depen) a aquisição de quase 300 mil equipamentos de proteção individual, materiais de higiene e mais termômetros.
Em parceria com a Igreja Universal, estão sendo distribuídos kits de higiene pessoal para cada apenado.
No Sertão da Paraíba, as unidades prisionais femininas de Cajazeiras e Patos estão recebendo máquinas de costura e materiais para a produção de máscaras cirúrgicas. 
As apenadas de Campina Grande também já começaram a produção para ajudar no combate à propagação do Covid-19. 
Já na Capital, as reeducandas que fazem parte do projeto Castelo de Bonecas suspenderam suas criações e começaram a confeccionar máscaras, que serão usadas pelos policiais penais e também distribuídas para outras secretarias do Estado.
Os medicamentos Dipirona e Paracetamol foram distribuídos nas penitenciárias; além da aquisição de termômetros de infravermelho que são usados para detectar quadros de febre entre os reclusos.
Outra iniciativa para barrar o avanço da doença é a fabricação de materiais de limpeza que são eficazes no combate ao coronavírus. 
A produção dos insumos de higienização está sendo coordenada por um policial penal que é formado em Química Industrial, com a colaboração dos reeeducandos.
Juntos, eles já produziram mais de 1.400 litros de água sanitária e 1.500 litros de desinfetantes.
(Por www.renatodiniz.com com SECOM)

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