quarta-feira, 15 de março de 2023

PC PRENDE, NO AMAZONAS, ACUSADO DE MATAR GERENTE DO LEITE CARIRI

A assessoria da Polícia Civil da Paraíba confirmou nesta manhã de quarta (15/03) que ontem foi preso em Parintins, no interior do Amazonas, o acusado de matar o gerente do Leite Cariri em março de 2018 em Caturité, no Cariri.

Foi um crime de latrocínio com enorme repercussão.
É mais uma prisão, entre tantas outras, que realizamos de criminosos que cometem o delito na Paraíba e fogem para outra região do país, na tentativa de escapar da punição. Não faz nem 48 horas, por exemplo, que a nossa Polícia Civil prendeu no Paraná um dos assaltantes de banco mais procurados do Nordeste. A Polícia Civil ultrapassa as divisas do estado e vai buscar, onde for preciso, essas pessoas que aqui cometem crimes”, disse delegado-geral André Rabelo.
A vítima foi Paulo Bezerra Cabral que tinha 60 anos.
Em 2019, Marcio Cardoso Belo, foi preso em João Pessoa pela Polícia Civil, mas conseguiu responder ao processo em liberdade e acabou fugindo da Paraíba.
A prisão dele ontem foi um trabalho conjunto da PC paraibana com a PC amazonense.
ENTENDA TUDO
Em abril de 2019 policiais da 11ªDSPC/Queimadas elucidaram o latrocínio de que foi vítima o gerente do “Leite Cariri”, Pedro Bezerra Cabral no dia 29 de março de 2018, no sítio “Paulo de Souza”, em Caturité, no Cariri.
Quando foi interrogado ele disse: “doutor, fui eu que matei o sr. Pedro, mas foi um acidente”.
No interrogatório ele contou que  se dirigiu a casa da vítima, com uma espingarda de fabricação artesanal e com uma meia calça cobrindo o rosto, com o objetivo de roubá-lo, sendo que ao chegar o sr. Pedro estava cortando capim no curral, tendo o abordado por trás anunciando o assalto, conduzindo-o até a sede da casa, só que no momento em que Pedro ao abrir a porta acabou fazendo um movimento para atrás provocando o disparo que atingiu a sua nuca. Confessou ainda que após Pedro ser atingido ainda entrou na casa e subtraiu uma espingarda de cartucho, que vendeu posteriormente”, informou o delegado seccional Iasley Almeida que na época comandava Queimadas e região.
As investigações foram conduzidas pelo delegado João Joaldo e equipe.
O acusado já estava preso no manicômio em João Pessoa respondendo por  crime roubo, porém a "internação" dele no local se deu pelo fato de Márcio ser dependente químico (de cocaína).
O acusado já tinha sido ouvido anteriormente e negou tudo, porém a casa caiu com o aprofundamento das investigações.
Um fator primordial para o esclarecimento do latrocínio foi que, no dia do crime, o filho menor de idade de Márcio viu o pai chegar em casa com a camisa suja de sangue e em seguida queimá-la no terreno.
A partir de então o álibi  do acusado foi desmoronando.
Ele era ex-funcionário da empresa onde Pedro Bezerra era gerente.
 (Por www.renatodiniz.com)

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